sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Tremoceiro-cerdoso (Lupinus micranthus)




Tremoceiro-cerdoso ou Tremoceiro-hirsuto Lupinus micranthus Guss.)
Erva anual, hirsuta, com folhas longamente pecioladas (pecíolo com 4 a 10cm), palmatissectas, com 5 a 9 folíolos, com pêlos nas duas páginas; flores com corola de cor azulada, apresentando o estandarte uma mancha esbranquiçada no centro, flores que se agrupam em inflorescência em cacho com 5 a 10 cm.
Tipo biológico: Terófito;
Família: Fabaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica. Em Portugal ocorre apenas no Centro e Sul do território do Continente. 
Ecologia/habitat: campos agrícolas abandonados ou em pousio, matos degradados, baldios, bermas de estradas e caminhos, em solos bem drenados,  ácidos ou descarbonatados, a altitudes até 700 m.
Floração: de Março a Junho.
[Local e data: Vila Verde de Ficalho (concelho de Serpa); 4 - Abril - 2017]
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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Exóticas nos Açores (V): Doodia caudata




Doodia caudata (Cav.) R.Br.
Feto da família Blechnaceae, originário da Austrália e da Nova Zelândia, introduzido nos Açores,  provavelmente para fins ornamentais, encontra-se actualmente naturalizado em todas as ilhas do arquipélago, com excepção da ilha das Flores.
[Local e data: ilha de S. Jorge (Açores); 24 - Julho - 2017]

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Albízia (Paraserianthes lophantha)




Albízia [Paraserianthes lophantha (Willd.) I.C. Nielsen]
Arbusto ou pequena árvore que pode atingir  até 6 m de altura; com folhas recompostas, alternas, com  12 a 23 cm de comprimento: flores amarelo-esbranquiçadas agrupadas em inflorescência em espiga, com 4 a 8 cm de comprimento; frutos  (vagens) com 6 a 12 sementes pretas.
Tipo biológico: fanerófito.
FamíliaFabaceae / Leguminosae.
Distribuição: planta originária da Austrália, introduzida em Portugal, onde tem actualmente o estatuto de espécie invasora, estando presente, quer no território do Continente, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Floração: floresce durante grande parte do ano, mas com maior intensidade de Julho a Agosto.
Sinonímia: Albizia lophantha (Will.) Benth.
(Local e data: Praia da Lagoa de Santo André; 17 - Novembro - 2017)
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domingo, 17 de dezembro de 2017

#Exóticas nos Açores (IV): Tapete-inglês (Polygonum capitatum)



Tapete-inglês (Polygonum capitatum Buch.-Ham. ex D.Don)
Planta perene (tipo biológico: hemicriptófito) da família Polygonaceae.
Distribuição: é originária dos Himalaias e do Leste da Ásia. Planta com interesse ornamental foi introduzida e encontra-se naturalizada noutras partes do mundo, incluindo em Portugal (Continente, e arquipélagos dos Açores e da Madeira). Nos Açores e designadamente em duas ilhas que visitei recentemente - Pico e S. Jorge - a planta é não só muito comum, como revela ter características para se comportar como a planta invasora.
Ecologia/habitat: taludes e bermas de estradas e caminhos, muros e pastagens, em locais húmidos, a altitudes (nos Açores) até a 800m.
Floração: ao longo do ano, com maior intensidade de Março a Setembro.
(Local e data: Ilha de S. Jorge; 23 - Julho - 2017)
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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Pastinaca sativa subsp. sylvestris

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Pastinaca sativa subsp. sylvestris (Mill.) Rouy & E.G. Camus
Uma novidade para a flora portuguesa e, pelo menos aparentemente, também uma raridade, visto que, em território português, por ora, apenas é conhecida uma população com algumas (poucas) dezenas de exemplares. Trata-se de uma planta bienal, densamente pilosa, com caules estriados, erectos, ramificados que podem atingir 2 metros de altura; folhas penatissectas (1 ou 2 vezes) com 5 a 11 folíolos, frequentemente lobados; flores com pétalas amarelas com o ápice encurvado, agrupadas em inflorescências em umbela com 5 a 20 raios com comprimento desigual.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família; Apiaceae / Umbelliferae;
Distribuição: Originária da região eurosiberiana, é considerada actualmente como cosmopolita quanto à distribuição.
Ecologia/habitat: como planta ruderal, que é, pode encontrar-se em valetas, bermas de estradas  e caminhos, nas margens de cursos de água e na proximidade de hortas, a altitudes até 1600m.
Floração: de Julho a Outubro.
[Local e datas: Serra de Malcata (Sabugal); 20 - Junho - 2014 (fotos 7 e 8); 20 - Julho - 2015 (Fotos 5 e 10); 11 - Setembro -2015 (Fotos restantes)]

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Abundância (Ageratina adenophora)

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Abundância * [Ageratina adenophora (Spreng.) R. M. King & H. Rob.**]
Planta perene com caules glandular-pubescentes, muito ramificados, que podem atingir até 2 metros de altura; folhas opostas, triangulares ou ovado-rômbicas, pecioladas, crenado-serradas, acuminadas; flores brancas ou rosadas agrupadas em capítulos densos; frutos constituídos por cipselas pretas com papilho branco (cfr. foto 7 supra) 
Tipo biológico: hemicriptófito.
Família: Asteraceae/ Compositae.
Distribuição: Originária do México, é considerada actualmente como planta cosmopolita quanto à distribuição, visto que se encontra naturalizada em todos os continentes do globo, onde foi sido introduzida devido, suponho, ao facto de se tratar de uma espécie com valor ornamental. Tem o estatuto de planta invasora em vários países, quer na Europa, quer noutros continentes, pois expande-se muito facilmente, quer através de sementes que produz com muita abundância, quer por via vegetativa. Está também naturalizada em Portugal, estando presente, quer no Continente, onde aparentemente não tem grande expansão, mas também no arquipélago da Madeira e, sobretudo, no arquipélago dos Açores, onde revela comportamento invasor.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água, áreas perturbadas; taludes e bermas de estradas e caminhos.
Floração: de Março a Julho.
*Outros nomes comuns: Inça-muito ou Milho-cozido;
**Sinonímia:Eupatorium adenophorum Spreng. (Basónimo)
[Locais e datas: Serra de Monchique (Algarve); 10 - Março - 2016 (fotos 4 e 8); 23 - Maio - 2016 (fotos 5 e 6); 10 - Março - 2017 (foto 9); Minas de S. Domingos (Baixo Alentejo);  5 - Abril - 2017 (fotos 1, 2 e 3): Cova da Piedade (Almada), 24 - Abril - 2017 (foto 8)].
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Orlaya daucoides



Orlaya daucoides (L.) Greuter *
Erva anual, com caules estriados, ramificados desde a base, com 10 a 45 cm; folhas multipenatissectas (2 ou 3 vezes); flores hermafroditas e masculinas - 2 ou 3 daquelas em cada umbélula, as restantes masculinas - umas e outras com pétalas brancas ou rosadas, mostrando-se as externas das flores exteriores da umbélula muito maiores do que as restantes, agrupadas em inflorescências terminais sob a forma de umbelas compostas com 2 a 4 raios.
Tipo biológico: terófito;
Família: Apiaceae/Umbelliferae;
Distribuição: Região Mediterrânica; Cáucaso; Azerbaijão e norte do Irão e do Iraque. Em Portugal, onde aparentemente a espécie não será muito comum, é dada como presente no Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem; campos cultivados e em pousio, geralmente em solos  básicos, a altitudes até 1400m.
Floração: de Março a Maio.
* Sinonímia: Caucalis daucoides L. (Basónimo)
[Local e data: Paderne (Algarve); 21 - Março - 2013]
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sábado, 2 de dezembro de 2017

Piorro (Juniperus navicularis)







Piorro ou Zimbro (Juniperus navicularis Gand.)
Arbusto com copa densa que pode atingir cerca de 2 metros de altura; folhas pequenas (com 4-12 x 1-1,5 mm.) agudas apresentando na face superior 2 faixas brancas paralelas, mas convergentes no ápice; fruto (gálbulo) globoso, avermelhado ou amarelado, vermelho vivo na maturação.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Cupressaceae
Distribuição: Endemismo ibérico, circunscrito em Portugal às regiões em redor da Península de Setúbal e do Estuário do Sado, com prolongamento ao longo do litoral até ao Sudoeste Alentejano (Ribatejo, Estremadura e Baixo Alentejo) e em Espanha a "alguns núcleos isolados no sudoeste e sul" (fonte). 
Ecologia/habitat: terrenos arenosos, sob coberto de matagais ou pinhais, em regiões próximas do litoral, a altitudes até 80m.
Floração: Março/Abril.
(Local e data: Melides (Grândola); 19 - Novembro - 2017)
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